Consciente das dificuldades que iria encontrar pelo facto da equipa adversária ter o seu principal registo nos jogos em casa, o Paio Pires definiu uma estratégia que começou por surpreender e aos 8 minutos poderia ter aberto o activo se Telmo não tivesse desperdiçado a concretização de uma grande penalidade.
O mau estado do relvado, que se apresentava muito pesado, devido à chuva intensa que foi caindo, não permitia grande qualidade de jogo mas ainda assim era o Paio Pires quem comandava as operações. A superioridade evidenciada acabaria entretanto por ser compensada com um golo obtido, aos 22 minutos, por Marcelino, na conversão de um castigo máximo a punir mão de um jogador do Palmelense (que seria expulso) após remate de Luís Almeida numa recarga a uma defesa incompleta do guarda-redes contrário.
Na segunda parte, as coisas continuavam a acorrer de feição aos paiopirenses que iam controlando o jogo apesar de da reacção do Palmelense que começou a bombear bolas para a grande área sem criar contudo grande perigo. O Paio Pires estava a fazer um jogo perfeito mas o Palmelense acreditou e conseguiu chegar ao empate precisamente aos 90 minutos, também de grande penalidade.
O Paio Pires fez uma boa exibição, teve atitude e fez tudo para ganhar. Mas, fica a ideia de que terá perdido dois pontos.
FICHA DE JOGO
Jogo no Complexo Municipal de Palmela
ÁRBITRO: André Pagaime (Pinhal Novo)
PAIO PIRES: Paulo Silva; Adérito, Márcio, Fernando, Marcelino; Rafael, Edi (André Pinto, 80’), João Martins (Lourenço, 83’); Laranjeira, Luís Almeida e Telmo.
TREINADOR: Paulo Cardoso
Ao intervalo: 0-1
Marcador: 1-0, Marcelino (22’) gp; 1-1, aos 90’ gp.
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